A votação aconteceu na tarde desta quarta (10), contudo, a medida precisa passar pelo plenário.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou por 39 votos a 25 a manutenção do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) na prisão. A votação aconteceu na tarde desta quarta (10), contudo, a medida precisa passar pelo plenário.
Colegiado aprovou o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC).
Conselho de Ética abre processo para cassar Chiquinho Brazão
Antes da aprovação pelo CCJ, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados havia instaurado o processo que poderá levar à cassação do mandato de deputado.
O PSOL [Partido Socialismo e Liberdade] fez o pedido para abertura do processo disciplinar (nº 4/2024) no colegiado, para que seja apurada a suposta quebra de decoro parlamentar.
O deputado Chiquinho Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora do Rio Janeiro, Marielle Franco. Na ocasião, em março de 2018, a parlamentar e o motorista Anderson Gomes foram executados no Rio de Janeiro.
Brazão está detido desde 24 de março. Após a prisão, a executiva Nacional do partido União Brasil aprovou, por unanimidade, a expulsão do deputado federal Chiquinho Brazão (RJ) da sigla.
O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), sorteou três nomes de possíveis relatores para o processo: Ricardo Ayres (Republicanos-TO); Bruno Ganem (Podemos-SP); e Gabriel Mota (Republicanos–RR).
Os deputados pertencentes ao antigo partido dele foram excluídos do sorteio.
*Com Agência Brasil