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Porto Central prevê início das obras em janeiro de 2024

Os detalhes da fase 1 do complexo portuário foram apresentados na noite desta terça-feira (11) na Acic. No pico das obras, serão gerados 1.295 empregos.

Com licença de instalação emitida pelo Ibama no último mês de maio, o Porto Central planeja iniciar as obras no início de 2024. O cronograma prevê que os dois últimos documentos exigidos pelo órgão ambiental – a Autorização de Trabalhos Terrestres e a Autorização de Trabalhos Marítimos – sejam emitidos até o mês de setembro deste ano. Se isso acontecer, entre outubro e dezembro haverá a retirada de vegetação na área do futuro complexo portuário, que ficará localizado na divisa dos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro.

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A etapa seguinte está prevista para janeiro do ano que vem, com o início das obras de terraplanagem, construção do canteiro de obras e dragagem do canal de 26 quilômetros que permitirá o acesso dos navios ao porto. A conclusão da primeira fase – que terá um terminal de petróleo – deve acontecer em outubro de 2025. Após uma etapa de testes, o novo porto tem início de operação previsto para julho de 2026. No pico de obras, estima-se a geração de 1.295 empregos diretos, com um mínimo de 70% de mão de obra local.

Os detalhes da fase 1 apresentados na noite desta terça-feira (11) durante uma reunião aberta à população no auditório da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic). Ao todo, serão promovidas 11 reuniões nos municípios das áreas de influência direta e indireta do complexo portuário. No estado do Rio de Janeiro, impactado ocorrerá os municípios de Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana.

Ocupando uma área total de 2 mil hectares no município de Presidente Kennedy (ES), o Porto Central acomodará diversos terminais de grande escala ao longo de 10 quilômetros de berços e píeres, contando com calado de 23,3 metros – o que permitirá a atracação dos maiores navios do mundo, como os VLCCs e Valemax.

Demanda para novos portos

A fase 1 mira no crescimento da produção de petróleo brasileira, tendo como foco a necessidade de novos terminais para transbordo do óleo. Segundo o gerente de projetos do Porto Central, Fábio Cretton de Souza, o país é um importante exportador estratégico desta commodity, mas ocupa a 103ª posição mundial em infraestrutura portuária. “Os portos existentes não vão conseguir atender ao crescimento dessa produção. O Porto Central vai atender uma demanda de transferência de óleo no Brasil”.

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Nas fases seguintes, o Porto Central contará com terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL), minério de ferro, contêineres, grãos, carvão combustível e cargas gerais, além de uma base de apoio offshore. Para cada etapa, será necessário um novo processo de licenciamento no Ibama, visando a diminuir os impactos sociais e ambientais na região.

Conheça o empreendimento

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