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Firjan: RJ pode produzir 4,8 milhões de barris de petróleo/dia

Lançado nesta terça-feira (11), Anuário de Petróleo no Rio 2023 também prevê a geração de 17 mil empregos com a operação de novas plataformas.

Se fosse um país, o Rio de Janeiro seria o 10º maior produtor de petróleo do mundo. E as perspectivas são ainda mais animadoras: o estado pode aumentar sua parcela para mais de 90% da produção nacional nos próximos anos, chegando a 4,8 milhões de barris/dia no final da década e gerando mais de 17 mil postos de trabalho até 2028 nas novas plataformas que entrarão em produção nas bacias de Campos e de Santos.

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Os dados fazem parte do Anuário de Petróleo no Rio 2023, lançado nesta terça-feira (11) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Em sua oitava edição, o documento apresenta a visão dos novos campos produtores e o potencial agregado a ser alcançado pelo estado.

Acesse aqui o Anuário do Petróleo no Rio 2023.

– Diante do contexto interno, com a mudança de governo, e mundial, com a guerra Rússia e Ucrânia, as empresas necessitam de informações rápidas e acessíveis para montar suas estratégias de atuação num mercado bastante competitivo. O levantamento do Anuário traz boas perspectivas e um melhor posicionamento do Rio de Janeiro e do país, com o aumento da produção, gerando desenvolvimento socioeconômico para todos – destaca o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.

O Anuário também apresenta artigos da Firjan SENAI SESI e de parceiros como a EPE, Petrobras, PRIO, IBP, ANP e Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro (Seenemar).

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Intitulado “Petróleo: uma fonte de riquezas para o país a partir do litoral fluminense”, uma das análises feitas pela Firjan SENAI SESI explicita os reflexos socioeconômicos proporcionados pelo mercado de petróleo do Rio de Janeiro para a geração de receitas em todo o país, por meio de recursos das participações governamentais distribuídas.

Produção em crescimento

A Firjan SENAI SESI também destaca a energia do futuro a partir do mercado de petróleo, trazendo uma análise do posicionamento atual das companhias de petróleo no contexto da transição energética e suas variadas estratégias de descarbonização.

– Para suportar o crescimento de produção em 50% até 2030 e a transição energética, é fundamental investimentos em pesquisa e inovação e a liberação do trabalho em novas áreas, novas frentes – afirma Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan.

Já a Petrobras, em seu artigo, aborda o sucesso da parceria da companhia com o Rio de Janeiro, destacando seus ativos no estado, investimentos e projetos que constam em seu Plano Estratégico 2023-2027, inclusos projetos em novas energias. A EPE apresenta o contexto do planejamento energético nacional sob um olhar voltado para descarbonização e transição energética.

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A PRIO traz suas perspectivas para o mercado nacional de campos maduros, destacando o papel das empresas independentes de médio e pequeno porte no mercado. Considerando o segmento de Abastecimento, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) traz suas perspectivas para o downstream no Brasil. A instituição indica a necessidade de investimentos na ordem de R$ 120 bilhões na expansão das infraestruturas existentes e projetos greenfield, resultando em uma redução anual de R$ 2 bilhões no custo total de abastecimento e redução das emissões de CO2.

Ainda no capítulo de Abastecimento, a Firjan SENAI SESI aponta o Rio de Janeiro como vetor de segurança do abastecimento do Brasil, citando que o estado é o verdadeiro garantidor do abastecimento interno do país, sendo responsável por fornecer 70% do óleo que é refinado no Brasil. 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aborda as perspectivas e tendências para PD&I no mercado de petróleo, discorrendo sobre as obrigações das petrolíferas e o impacto da evolução dos investimentos para gerar novas tecnologias, que correspondam as novas demandas da pauta de sustentabilidade e descarbonização. Já a Seenemar fala sobre a importância do petróleo para o Rio de Janeiro e as ações para a garantia da sustentabilidade social e fiscal no longo prazo, trazendo o impacto das receitas obtidas pelo mercado para a economia fluminense.

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