Petrobras e Governo do Estado assinam protocolo de intenções para desenvolvimento do Polo GasLub, antigo Comperj.
Depois de um período de estagnação, o setor de petróleo e gás no estado do Rio de Janeiro está ganhando um novo fôlego.
Na última sexta-feira (10), Petrobras e Governo do Estado assinaram um protocolo de intenções para o desenvolvimento industrial da região no entorno do Polo GasLub, antigo Comperj, em Itaboraí, na região metropolitana do Rio.
A previsão é que o empreendimento movimente R$ 15 bilhões e gere cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos.
A parceria, que também conta com apoio da Prefeitura de Itaboraí e da Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), pretende criar condições para implantação de um polo industrial adequado para atração de empresas que poderão utilizar a infraestrutura e os insumos disponíveis no Polo — como o gás do pré-sal.
O Projeto Integrado Rota 3 da Petrobras vai disponibilizar uma rota de escoamento para o gás natural do pré-sal no GasLub.
Ele contempla a construção de uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no GasLub, com capacidade de processar até 21 milhões de m³ por dia.
Outra ação prevista é a construção de um gasoduto de 355 km de extensão interligando as unidades de produção do pré-sal até a UPGN. São 307 km de trecho marítimo (já construídos) e 48 km de trecho terrestre.
Presente no evento, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ressaltou a importância dos investimentos em óleo e gás para o Rio de Janeiro.
– São iniciativas como essas que atraem importantes investimentos e desenvolvimento para os estados e municípios. A economia do Rio de Janeiro tem uma estreita e profunda relação com os setores de petróleo e gás natural. Afinal, é aqui que se produz mais de 80% do petróleo e mais de 60% de todo o gás do país – disse.
Novas rotas para o gás
Atualmente, os gasodutos Rota 1 (São Paulo) e Rota 2 (Rio de Janeiro) são responsáveis por trazer o gás produzido em campos operados pela Petrobras no pré-sal para o mercado em terra.
Com a expansão da Rota 3, necessária para escoar a produção do campo de Búzios, o maior em desenvolvimento no país, a capacidade total dos três gasodutos será de 48 milhões de m3/dia.
Fonte: Agência EPBR
