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Matriz energética nas termoelétricas no Norte e Noroeste Fluminense

Por *Leandro Campos Azevedo

O Brasil tem nos tempos atuais uma matriz energética baseada e dependente da hidroeletricidade. Este tipo de produção depende único e exclusivamente da natureza em que as condições de boas condições de chuvas vem a nortear uma maior ou menor disponibilidade de abastecimento de energia a toda população.

O ano de 2021 foi marcado pela escassez de chuvas em grande parte do território brasileiro, e com isso, comprometeu o abastecimento de energia para o atendimento mínimo adequado.

Outro grande fator preocupante é a faltas de investimento no setor energético, culminando um aumento da crise atual e podendo em uma fase crítica até provocar um apagão já vivenciado pelos brasileiros em tempos atrás.

Com a queda na produção de petróleo na Bacia de Campos, principalmente provocada pela redução da produção nos campos maduros e do preço internacional do barril do petróleo que vieram a provocar mudanças econômica em vários setores da cadeia produtiva e estruturas ligadas direta e indiretamente ao nicho do petróleo em todas as regiões Norte Fluminense.

Macaé, contudo, sobreviveu nesta região como locomotiva econômica do Norte Fluminense, graças a sua capacidade instalada. A cidade é considerada na região como um cluster, sendo uma força motriz regional e os investimentos da iniciativa privada que assumiram o protagonismo para chegar ao novo ciclo econômico, promovendo uma transição da produção de petróleo para a produção de energia a partir do gás extraído tanto na Bacia de Campos quanto do pré-sal.

Em tempos atrás todo gás extraído da bacia de Campos era desperdiçado e com investimentos realizados na região, proporcionou a canalização desse gás vindo diretamente das plataformas marítimas e tornando-o produtivo, como fonte de energia alternativa.

As usinas termoelétricas atualmente, constituem a principal forma de produção de eletricidade no mundo. Elas representam cerca de 70% de toda produção mundial. São a primeira alternativa de uso nos países desenvolvidos e se tornando uma alternativa de desenvolvimento nos países, principalmente, em desenvolvimento.

Termelétricas

Desde 2000, o Brasil começou a construir termelétricas, tendo sua ampliação na participação deste setor, fazendo uma vultosa diferença no processo da cadeia produtiva industrial. Tendo sua capacidade total de geração elétrica, nas suas usinas, superior a seis mil megawatts.

Novo mercado de gás

Com a instituição da nova Lei do Gás, estabeleceu-se um marco regulatório para o setor de gás natural, estando o Brasil diante de uma grande oportunidade, impulsionadora do segmento energético.

Provocou-se mudanças na abertura do mercado de gás, conciliando-se os interesses da sociedade e dos diversos agentes da cadeia de valor, além de consolidar os esforços para a criação de um modelo institucional alinhado às melhores práticas internacionais.

O futuro das usinas termoelétricas no Brasil

O mundo está passando por um processo de profunda transformação, promovendo impactos em todos os setores da sociedade e da economia.

Certamente com a Petrobras, isso não foi diferente. A mesma, teve transformações em grande escala, mudanças esses, que a conduziram em convergência para um mercado de energia cada mais aberto e competitivo. Nesse movimento, nossas estratégias de negócio refletem esse esforço de adaptação e transformação. Garantindo o futuro e continuação nos investimentos, transformando-a em uma empresa saudável financeiramente, uma empresa cada vez melhor, mais forte, mais eficiente e mais competitiva. Com foco a ser uma empresa de alto desempenho, com foco em óleo e gás, alinhada ao compromisso de maior geração de valor e direcionamento de recursos, com ênfase nas atividades de Exploração e Produção em águas profundas e ultraprofundas.

Com referência ao mercado de gás natural, a Petrobras, desenvolveu estratégias, buscando atuar de forma competitiva na comercialização do gás próprio e de otimizar o portfólio termoelétrico com foco no autoconsumo.

Projeções de Investimento no Norte e Noroeste Fluminense

Das novas usinas termelétricas em Macaé, duas já estão em operação de produção. Projetos de aproximadamente R$ 3 bilhões em investimentos, as usinas Vale Azul I e II têm capacidade de gerar 660 MW por hora. Os projetos farão parte do Complexo Logístico e Industrial de Macaé, que já registra a construção da Usina Marlim Azul. Tupi e Jaçã são outras duas térmicas também anunciadas.

PROJETOS NO NORTE FLUMINENSE

12 TERMELÉTRICAS A GÁS EM MACAÉ

2 TERMELÉTRICAS A GÁS NO PORTO DO AÇU

1 TERMINAL DE GNL

1 USINA DE ENERGIA SOLAR

1 USINA EÓLICA

3 FAZENDAS EÓLICAS OFFSHORE

1 PLANTA DE HIDROGÊNIO

Como conclusivo, em consequências negativas a economia do Norte Fluminense, principalmente, foi a produção de petróleo na Bacia de Campos, principalmente provocada pela redução da produção nos campos maduros e do preço internacional do barril do petróleo que vieram a provocar mudanças econômica em vários setores da cadeia produtiva e estruturas ligadas direta e indiretamente ao nicho do petróleo em todas as regiões Norte Fluminense.

Macaé, cidade voltada economicamente a produção de petróleo e tendo a Petrobras como principal impulsionadora deste ramo, sendo nesta região como locomotiva econômica do Norte Fluminense, graças a sua capacidade instalada.

A cidade de Macaé é considerada na região como um cluster, sendo uma força motriz regional e os investimentos da iniciativa privada que assumiram o protagonismo para chegar ao novo ciclo econômico, promovendo uma transição da produção de petróleo para a produção de energia a partir do gás extraído tanto na Bacia de Campos quanto do pré-sal.

Em tempos atrás todo gás extraído da bacia de Campos era desperdiçado e com investimentos realizados na região, proporcionou a canalização desse gás vindo diretamente das plataformas marítimas e tornando-o produtivo, como fonte de energia alternativa.

As usinas termoelétricas atualmente, constituem a principal forma de produção de eletricidade no mundo. Elas representam cerca de 70% de toda produção mundial. São a primeira alternativa de uso nos países desenvolvidos e se tornando uma alternativa de desenvolvimento nos países, principalmente, em desenvolvimento.

A perspectiva de crescimento econômico na região Norte Fluminense em que haverá a construção de 11 usinas produtoras de gás natural no Estado de Rio de Janeiro. A expectativa de crescimento de produção tenha uma produção em 2021 de 45 milhões de m³/dia passando em 2031 para 91 milhões de m³/dia. Um aumento de 49,45%, que vem a luz de fato demonstrar um crescimento econômico em todos os sentidos desde aumento de mão de obra em torno da empregabilidade e maior circulação de dinheiro em toda a região relacionada a produção. Isso vem demonstrar uma transformação no cenário indutor financeiro. Em que a região Norte Fluminense, em especiais, Macaé e São João da Barra passam a não depender exclusivamente dos royalties de petróleo, produzidos na Bacia de Campos e passa a receber benefícios pela produção de gás natural.

Essa demanda total tende a muito crescer, passando sua potencialidade de 91 milhões de m³/dia em 2021 para 133 milhões de m³/dia em 2031. Essa demanda faz-se contrabalançar com a oferta total de gás natural estando em patamares de 132 milhões de m³/dia em 2021 e em 2026 isso passará para 134 milhões de m³/dia.

Prova-se que ainda há uma grande necessidade de novos investimentos energéticos, porem nos faz diminuir a dependência das fontes hídricas, tornando mais econômica a geração de energia e promovendo uma melhor distribuição das fontes energéticas, sendo elas ainda muito aquém do equilíbrio esperado e aceitável no cenário mundial. 

*Leandro Campos Azevedo – Doutor em Planejamento Regional e Gestão de Cidades, mestre em Economia e Gestão Empresarial, pós-graduado em Economia Empresarial

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