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Com uso da silagem, produtor de leite de Macaé dobra a produção

A técnica da silagem consiste em produzir ração com milho híbrido plantado na própria propriedade. A técnica é orientada pela Secretaria de Agroeconomia de Macaé.

O uso da silagem foi um divisor de águas na vida do produtor rural Lacerda de Oliveira da Silva, 58 anos. Desde que começou a utilizar a técnica em sua propriedade, localizada no Aterrado do Imburo, na zona rural de Macaé, sua capacidade de produção de leite dobrou, chegando a 500 litros diariamente.

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– Além do retorno financeiro, pois economizamos com a ração que seria comprada, a técnica ajuda também o consumidor final, que recebe o leite com melhor qualidade – frisa o produtor, que se dedica à agricultura familiar junto com a esposa, Renata, e a filha, Camila.

A silagem vem sendo empregada em diversas propriedades rurais de Macaé com apoio técnico da Secretaria Municipal de Agroeconomia. A técnica milenar consiste em produzir a própria ração consumida pelo gado a partir do plantio de milho híbrido.

– A ração por meio da silagem é uma suplementação para o gado de leite, que tem uma exigência nutricional grande e somente o pasto não é suficiente para a sua alimentação – explica o técnico de agropecuária Daniel Barreto.

O milho é uma cultura de ciclo rápido – a colheita é feita em apenas três meses. Nesta safra, Lacerda plantou 55 toneladas e espera a colheita seguinte, prevista para os próximos 50 dias. Com 40 cabeças de gado leiteiro, o produtor espera ter alimento para cerca de 60 dias.

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Segundo o secretário de Agroeconomia, Eduardo Jardim, o processo de apoio ao pequeno produtor começa com a visita técnica, por meio da identificação da área de plantio, realizada com GPS, coleta de amostra da terra – que segue para análise – e suporte de insumos, com doação de calcário e adubo.

– Com a silagem é produzido um milho híbrido, de maior volume, com o aumento de grãos favoráveis para o gado que irá recebê-lo. Ele custa, em média, R$ 50 o quilo. Portanto, se não houvesse esse plantio próprio para transformá-lo em ração, com o apoio técnico da secretaria, o produtor não conseguiria dar essa ração de qualidade ao seu gado e, com isso, aumentar a sua produção – explica o secretário.

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