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Professora do IFF-Bom Jesus faz treinamento em física nos EUA

Ana Cecília Soja fez parte de um grupo de 19 professores de 14 países numa capacitação oferecida pelo LIGO na cidade de Washington.

Uma professora do Noroeste Fluminense acaba de retornar de uma capacitação num dos maiores laboratórios de física do mundo, nos Estados Unidos. Servidora do Instituto Federal Fluminense (IFF) – Campus Bom Jesus do Itabapoana, Ana Cecília Soja fez parte de um grupo de 19 professores de 14 países selecionados para um treinamento no Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (LIGO, na sigla em inglês), que fica na cidade de Washington.

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O LIGO foi o primeiro observatório a captar uma onda gravitacional – uma descoberta que comprova a Teoria da Relatividade, formulada em 1915 pelo físico Albert Einstein e que se tornaria um dos pilares da física moderna.

O objetivo da capacitação foi treinar professores para a adoção de boas práticas no ensino de física, ciências e, principalmente, assuntos relacionados a ondas gravitacionais – que é o propósito do experimento desenvolvido no local.

– Passamos o dia inteiro, das 8h às 18h, discutindo tópicos avançados em física, mas com esse olhar do ensino médio, buscando desenvolver formas de traduzir os grandes aprendizados da física, as grandes descobertas, para o ensino médio – explica Ana Cecília. As atividades incluíram palestras, workshops com atividades pedagógicas, visitas às instalações do laboratório e acesso à estrutura interna do laser para entender seu funcionamento.

Segundo a professora do IFF-Bom Jesus, esta é uma janela da física que está se abrindo. “Trata-se de um conhecimento que não tem ainda uma década completa. A gente ainda não sabe o que é possível fazer com isso. É realmente a fronteira do conhecimento, a fronteira da ciência”, entusiasma-se.

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Para ela, a importância da experiência no laboratório é ser a ponte entre esse conhecimento tão avançado e recente e os estudantes. “A ciência é extremamente colaborativa, e a ideia é trazer isso para os alunos. Contar não só o que já sabemos da física, mas também o que estamos descobrindo hoje e o que a gente espera descobrir, quais são as perguntas em aberto”, afirma.

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