A PF tem uma equipe de investigação exclusiva para o caso e já obteve novas provas, como a delação do ex-policial militar Élcio Queiroz.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta terça-feira (9) que a investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, será concluída até março deste ano.
– Esse é um outro desafio que a Polícia Federal assumiu no ano passado. Estamos a menos de um ano à frente dessa investigação, de um crime que aconteceu há cinco anos. Mas, com a convicção de que ainda neste primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final ao caso Marielle – afirmou Rodrigues em entrevista ao “Jornal da CBN”.
A declaração do diretor da PF é uma resposta à cobrança da sociedade por respostas sobre o crime, que completará cinco anos em março de 2024.
Até o momento, os executores do crime, Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa, estão presos, mas o mandante do crime ainda não foi identificado.
A Polícia Federal assumiu as investigações do caso em fevereiro deste ano, a pedido do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
A PF tem uma equipe de investigação exclusiva para o caso e já obteve novas provas, como a delação do ex-policial militar Élcio Queiroz, que confessou ter participado do crime.
A identificação do mandante do assassinato de Marielle Franco é um caso de interesse público e de justiça.
A vereadora era uma voz importante na luta pelos direitos humanos e pela democracia no Brasil. Seu assassinato foi um crime que abalou a sociedade brasileira e ainda não foi esclarecido.
A Polícia Federal tem a oportunidade de dar uma resposta à sociedade e à família de Marielle Franco. A expectativa é que a instituição cumpra seu compromisso de identificar o mandante do crime até março deste ano.
