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MPF pede cassação do governador do RJ, do presidente e vice da Alerj

Governador do RJ Cláudio Castro e o presidente da Alerj Rodrigo Bacellar podem ficar inelegíveis por oito anos.

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) pediu nesta segunda-feira (6) a cassação do governador Cláudio Castro, do vice-governador, Thiago Pampolha, e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar.

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Eles são acusados de abuso de poder político e econômico e irregularidades em folhas de pagamento do Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Fundação Ceperj) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 2022.

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-RJ) também pediu a inelegibilidade de Castro e Bacellar por oito anos, a partir das eleições de 2022.

Não foi solicitada a inelegibilidade de Thiago Pampolha por oito anos, por ele ter ingressado na chapa de Castro pouco antes do pleito de 2022.

Deputados e secretários investigados

A procuradoria solicitou ainda a inelegibilidade por oito anos de outros seis investigados: o deputado estadual Léo Vieira, os deputados federais Aureo Ribeiro e Max Lemos, do secretário de Governo, Bernardo Rossi, e de Gutemberg de Paula Fonseca e Marcos Venissius da Silva Barbosa, sem mandato parlamentar.

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Segundo os procuradores Neide Cardoso de Oliveira e Flávio Paixão, documentos e testemunhas comprovam o uso eleitoral da máquina pública e de servidores temporários como cabos eleitorais da chapa de Castro e de políticos da base aliada do governo.

O esquema teria tido o objetivo de utilizar a máquina pública estadual para escoar recursos públicos, dando-lhes aparência de legalidade, mas que foram indevidamente utilizados para promover as candidaturas e cooptar votos.

Em relação à Fundação Ceperj e a Uerj, os procuradores afirmam que as investigações apontam que projetos das instituições foram usados para “recrutamento de milhares de cidadãos fluminenses” em favor dos candidatos nas eleições de 2022.

Por meio de nota, a defesa do governador informou que ele tem prestado todos os esclarecimentos aos órgãos de controle e que, após as denúncias, determinou a extinção dos projetos da Fundação Ceperj, que está sendo reestruturada. Segundo a defesa, o nome do governador não é citado em nenhum dos depoimentos.

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Já o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, informou que “o MP se pautou em matérias jornalísticas e que não foram produzidas provas de que ele cometeu irregularidades”.

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