O primeiro Viveiro-Escola de Petrópolis será em Itaipava e funcionará em várias frentes da recuperação florestal.
Com inauguração neste sábado (27), o Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, será agraciado com o primeiro Viveiro-Escola de Petrópolis.
O viveiro funcionará como um portal para a conscientização da população sobre a importância da Mata Atlântica e a necessidade de sua regeneração, além de representar um passo para a recuperação ambiental de zonas rurais e áreas afetadas pelas chuvas na cidade nos últimos anos.
Com capacidade para abrigar cerca de quatro mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, o viveiro-escola funcionará como um centro de aprendizado e engajamento ambiental.
-As mudas também serão doadas para instituições locais, com o objetivo de restaurar áreas degradadas e servir como referência para projetos de educação ambiental. Essa iniciativa exemplifica nosso compromisso com a recuperação ambiental e a educação em nossa cidade- afirma o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo.
Viveiro-Escola
Educadores ambientais qualificados estarão à disposição para atender o público em geral, bem como escolas, associações de moradores e empresas que desejarem levar seus colaboradores para conhecerem o local.
Homenageando um defensor incansável do meio ambiente, o espaço receberá o nome do agrônomo Paulo Leite.
Fruto da parceria entre a CRAS Madeira e a Prefeitura de Petrópolis, o viveiro-escola receberá o investimento de R$ 120 mil.
– Estamos muito orgulhosos e ansiosos pela inauguração do viveiro, que será um instrumento fundamental para tornar a cidade ainda mais verde e melhorar a qualidade de vida dos moradores. Este projeto é uma forma efetiva de contribuirmos com a cidade que escolhemos como matriz, levando a qualidade e a sustentabilidade da madeira que comercializamos em Itaipava para além dos limites da nossa loja, adotando práticas genuínas de ESG -destaca Rodrigo Chitarelli, diretor-presidente da CRAS Brasil.
Sequestro de carbono
A inauguração do viveiro-escola vem atender a um anseio da cidade de Petrópolis, que pretende ser reconhecida como a cidade brasileira com maior índice de replantio para sequestrar carbono por quilômetro quadrado.
A nova estrutura pretende desenvolver logística para receber mudas, vindas de doação e compensação ambiental. Ela foi construída para garantir as melhores condições fitossanitárias para o desenvolvimento das plantas.
