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Eventos climáticos extremos já impactam maioria da população

Os eventos relacionados a grandes volumes de água e à falta do recurso estão no topo da lista, seguidos por temperaturas extremas.

Pesquisa do Instituto Pólis mostra que sete em cada dez brasileiros já vivenciaram eventos climáticos extremos, como chuvas muito fortes, seca e escassez de água, alagamentos, inundações e enchentes.

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Os eventos relacionados a grandes volumes de água e à falta do recurso estão no topo da lista, seguidos por temperaturas extremas, apagões de energia, ciclones e tempestades de vento, e queimadas e incêndios.

A pesquisa, realizada presencialmente em todas as regiões do país, também mostrou que 98% dos entrevistados expressaram preocupação com uma nova ocorrência de um evento dessa magnitude. Falta d’água ou seca é o evento que mais gera receio nos brasileiros, seguido por alagamentos, inundações e enchentes, queimadas e incêndios, chuvas muito fortes, temperaturas extremas, deslizamentos de terra, escassez de alimentos e fome, ciclones e tempestades de vento, e ocorrência de novas pandemias sanitárias.

Os pesquisadores destacam que há questões que atemorizam mais especificamente determinadas classes sociais ou regiões do país. Por exemplo, ciclones e tempestades de vento preocupam proporcionalmente mais a população da Região Sul, enquanto alagamentos, inundações e enchentes preocupam mais as classes D e E.

A parcela de pessoas que diz apoiar investimentos em fontes renováveis de energia é também significativa, de 84%. Além disso, o petróleo é mencionado por 73% dos participantes como algo diretamente associado à piora da crise climática. O carvão mineral e o gás fóssil são lembrados por 72% e 67%, respectivamente.

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Implicações da pesquisa

Os resultados da pesquisa do Instituto Pólis apontam para uma série de implicações importantes para o Brasil. Em primeiro lugar, eles demonstram que os eventos climáticos extremos já estão impactando a maioria da população brasileira, em todas as regiões do país. Isso significa que o país está cada vez mais vulnerável às mudanças climáticas.

Em segundo lugar, os resultados mostram que os brasileiros estão preocupados com a possibilidade de uma nova ocorrência de um evento climático extremo. Isso significa que há uma demanda por políticas públicas que mitiguem os riscos associados às mudanças climáticas.

Em terceiro lugar, os resultados mostram que os brasileiros apoiam investimentos em fontes renováveis de energia. Isso significa que há uma base de apoio popular para a transição energética, que é fundamental para o combate às mudanças climáticas.

Políticas públicas necessárias

Diante dessas implicações, é necessário que o governo brasileiro tome medidas para mitigar os riscos associados às mudanças climáticas. Essas medidas devem incluir:

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  • Investimentos em infraestrutura resiliente, para proteger a população e a infraestrutura dos impactos das mudanças climáticas;
  • Promoção da adaptação às mudanças climáticas, para ajudar as pessoas e as comunidades a se adaptarem aos impactos das mudanças climáticas;
  • Redução das emissões de gases de efeito estufa, para combater as mudanças climáticas na origem.

Além disso, o governo brasileiro deve promover investimentos em fontes renováveis de energia, para reduzir a dependência do país de combustíveis fósseis, que são uma das principais causas das mudanças climáticas.

Leia também: Mudanças climáticas extremas vão afetar o Estado do Rio em 2024 

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