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Docentes da Uenf lançam campanha com apoio de deputados

Campanha “Em defesa da Uenf” denuncia o descumprimento de vários direitos por parte da Administração Pública.

Lançada no dia 23 de novembro pela Associação dos Docentes da Uenf (Aduenf), a Campanha “Em Defesa da Uenf” chegou à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Na última terça-feira (30), diretores da entidade realizaram uma série de visitas aos gabinetes de deputados estaduais, recebendo apoio dos mandatos e compromissos concretos na luta pela valorização dos profissionais da Universidade Estadual do Norte Fluminense.

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As reuniões aconteceram nos gabinetes dos deputados estaduais Bruno Dauaire (PSC), Dani Monteiro (PSOL), Eliomar Coelho (PSOL), Enfermeira Rejane (PCdoB), Flávio Serafini (PSOL) – que preside a Comissão de Educação da ALERJ -, Luiz Paulo (Cidadania), Martha Rocha (PDT), Mônica Francisco (PSOL), Renata Souza (PSOL), Waldeck Carneiro (PT) e Zeidan (PT). Cada parlamentar recebeu a cópia de um manifesto que denuncia o descumprimento de direitos por parte da Administração Pública, prejudicando os docentes da UENF.

Participaram das reuniões na Alerj a presidente da Aduenf, Raquel Garcia; a 1ª vice-presidente, Luciane Soares da Silva; o 2º vice-presidente, Ricardo Nóbrega; a 1ª secretária, Caryne Braga; o 1º tesoureiro, Carlos Eduardo Veiga; e a assessora jurídica Verônica Triani. A campanha em defesa da Universidade Estadual do Norte Fluminense tem como tema “Uenf Vive e Pulsa Resistência”.

– Avaliamos que hoje foi um dia histórico para que a Uenf siga viva, com excelência e com vida inteligente. Firmamos compromissos de retorno à Alerj. Também convidamos os deputados a visitarem nossa universidade em 2022, a discutirem ações afirmativas, apoiarem o nosso Plano de Cargos e Vencimentos e a lutarem pelo pagamento dos nossos direitos. Isso é a luta sindical – disse a vice-presidente da Aduenf, Luciane Soares da Silva.

Principais pontos do manifesto

No manifesto entregue aos parlamentares, a ADUENF aponta sete pontos principais que a Administração Estadual vem desrespeitando:

  1. Descumprimento sistemático das movimentações funcionais desde 2015, o que significa, na prática, o congelamento das remunerações, mesmo após os docentes cumprirem todos os critérios previstos em lei para a evolução na carreira;
  2. Descumprimento da Resolução CONSUNI nº 05, de 06 de julho de 2006, que garante um período de férias de 45 dias por ano;
  3. Não pagamento do terço constitucional de férias;
  4. Descumprimento às normas protetivas ao meio ambiente de trabalho saudável, sem o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), falta de laudos técnicos dos locais de trabalho e disponibilização de Perfis Profissiográficos Previdenciários (PPPs), não pagamento dos adicionais de insalubridade e concessão de direitos como aposentadoria especial ou conversão do tempo especial em tempo comum;
  5. Não pagamentos dos triênios e licenças-prêmio;
  6. Descumprimento sistemático do princípio da gestão democrática do ensino público, com desrespeito à hierarquia dos órgãos colegiados que compõem a Administração Superior da UENF;
  7. Recusa à negociação, ausência de diálogo e desvalorização da organização sindical.
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