O Rio de Janeiro tem as maiores médias de temperatura do ano no verão e pode registrar muitos dias de máximas extremas.
De acordo com o MetSul, o verão de 2024 deve ser muito mais quente do que a primavera no Rio de Janeiro e no Sul do Brasil. O excesso de chuva na primavera reduziu o número de dias quentes no Sul do país, mas o risco de dias de calor intenso é maior no Rio de Janeiro, onde as chuvas não modulam os extremos anuais de temperatura.
A cidade do Rio de Janeiro tem as maiores médias de temperatura do ano no verão e pode registrar muitos dias de máximas extremas. Em 2023, a cidade enfrentou vários dias seguidos com temperatura máxima acima de 40°C, com sensação térmica chegando a 60°C.
Semana passada, Cambuci, no Noroeste Fluminense, foi a mais quente da região, com temperatura máxima de 41,3 graus Celsius. Em seguida, aparecem Campos, com 41 graus; a capital, com 40,7 graus; Valença, com 39,6 graus; e Seropédica, com 38,9 graus. A tendência de altas temperaturas vai se manter para o verão.
Mudanças climáticas agravam o problema
As mudanças climáticas agravam o problema do calor extremo. Um estudo internacional de atribuição climática rápida concluiu que as mudanças climáticas tornaram a onda de calor de setembro de 2023 cem vezes mais provável.
Recomendações para se proteger do calor extremo
As autoridades devem tomar medidas para proteger a população do calor extremo, como a instalação de bebedouros públicos e a ampliação do atendimento médico. A população deve se preparar para o calor extremo, usando roupas leves, bebendo bastante água e evitando atividades físicas ao ar livre nas horas mais quentes do dia.
Seas e Inea realiza, simulado
A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) participaram de um exercício simulado para desastres causados por chuvas intensas. O evento foi promovido pela Defesa Civil Estadual, em parceria com outras agências, e teve como objetivo validar os Planos Setoriais do Plano de Contingências para Chuvas Intensas.
Durante o exercício, os participantes experienciaram um cenário de chuvas intensas em um município fluminense. A Seas e o Inea puderam testar o aporte de determinados recursos demandados pelo gabinete de crise, como a liberação de caminhões, drones e retroescavadeira. A ideia é validar as informações que compõem o Plano de Contingência Setorial dos órgãos ambientais estaduais, de forma a preparar as instituições envolvidas em possíveis desastres.