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UENF inicia processo de implantação de bancas de heteroidentificação no ingresso de alunos

Bancas vão aferir a veracidade da autodeclaração de candidatos negros (pretos e pardos) nos processos seletivos para ingresso de estudantes na universidade

Por iniciativa do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (NEABI/UENF), realizou-se no dia 8 de abril a primeira reunião para discussão sobre a implantação de comissões de heteroidentificação nos processos seletivos para ingresso ao ensino superior da Uenf, com o objetivo de evitar fraudes na autodeclaração de estudantes pretos e pardos.

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A reunião contou com as presenças dos professores Clareth Reis, coordenadora do NEABI/UENF; Luis Passoni (chefe de Gabinete da Reitoria); Olney Mota, pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX); e Márcia Giardinieri de Azevedo (assessora da PROEX); bem como da assistente social da UENF Rossana Florêncio.

Amparadas pela lei nº 8121, de 27 de setembro de 2018, e pela Portaria Normativa nº 4, de abril de 2018, que regulamenta o procedimento de heteroidentificação complementar à autodeclaração dos candidatos negros nos concursos públicos federais, as comissões da UENF vão aferir a veracidade da autodeclaração de candidatos negros (pretos e pardos) nos processos seletivos para ingresso de estudantes na instituição. 

Atualmente, NEABI e UENF estudam como oferecer um curso de formação para preparação de pessoas que vão compor as bancas. “Acreditamos que esta formação é necessária para que tenhamos um aprofundamento maior acerca da necessidade da implantação destas bancas na UENF, para garantia do direito a quem foi destinado, bem como para evitar fraudes”, explicou a professora Clareth Reis, coordenadora do NEABI.

Poderão se inscrever no curso de formação pessoas que fazem parte da comunidade interna, como professores, técnicos, estudantes, e também da comunidade externa da universidade.

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“Almejamos dar início aos procedimentos de heteroidentificação, nos próximos processos seletivos para os cursos de graduação, por meio de uma comissão, previamente preparada, para analisar a autodeclaração étnico-racial dos candidatos”, ressalta Luís Passoni, professor e chefe de gabinete da Reitoria.

Fonte: uenf.br

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