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Transmissão da dengue aumenta e Estado do Rio já tem 28 mortes

A situação preocupa na Baixada Litorânea, Norte e Noroeste Fluminense, com aumento no número de casos e falhas nas notificações.

A dengue se tornou motivo de preocupação no Rio de Janeiro. Até o dia 26 de dezembro, os 92 municípios fluminenses tinham registrado 47.471 casos da doença, com 2.790 internações e 28 óbitos.

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É o que aponta o segundo Boletim Panorama da Dengue, elaborado pela Secretaria de Estado de Saúde. Sete das nove regiões do estado apresentam municípios com número de casos muito acima do limite esperado para esta época do ano.

Elaborado por técnicos do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde, o boletim deixa evidente que o estado mantém tendência de aumento na transmissão de casos da doença.

Os técnicos identificaram que houve uma circulação bem acima do limite esperado para o momento. E o que é mais preocupante: muitos municípios estão atrasando as notificações. Ou seja, os números podem ser ainda maiores.

Além de estarem com transmissão acima do esperado, as regiões Metropolitana I e Baixada Litorânea são as que apresentam maior atraso das notificações.

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Os municípios do Rio de Janeiro, Itaguaí, Nova Iguaçu e Rio das Ostras são os que apresentam maior atraso das notificações e tendência de crescimento rápido de casos.

Quando observado o índice de incidência da doença, que é a relação do número de casos por 100 mil habitantes, oito cidades apresentam patamares elevados, acima de 200 casos/100 mil habitantes: Itatiaia, Natividade, Italva, Resende, Rio das Ostras, Comendador Levy Gasparian, Porto Real e Três Rios.

⁠Diante desse cenário, a Secretaria de Estado de Saúde tem reforçado as ações de treinamento no manejo da dengue para médicos e enfermeiros dos municípios e de sua rede própria, além de fornecer suporte e orientação aos municípios. É importante também que cada um faça a sua parte, para diminuir focos de proliferação do mosquito transmissor – alerta Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde.

As informações e o boletim completo estão disponíveis no Painel Monitorar, no site da SES-RJ, no link monitorar.saude.rj.gov.br .

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Situação por região

A Região Metropolitana I concentra o maior número de casos – 87% deles na cidade do Rio de Janeiro.

A Baixada Litorânea se destaca pelo perfil de transmissão bem acima do esperado no momento, com as cidades de Rio das Ostras e São Pedro da Aldeia com o maior volume de casos e maiores incidências da região. Armação de Búzios, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia destacam-se pelo perfil de alta transmissão.

Na Região Noroeste, quase todos os municípios estão com transmissão acima do esperado no momento. Itaperuna, Natividade e Italva concentram o maior volume de casos, sendo que Natividade e Italva estão entre as cidades com maiores incidências do estado.

O Norte Fluminense apresenta o mesmo cenário de transmissão do Noroeste, sendo que Campos dos Goytacazes concentra a maioria de casos e Carapebus tem a maior incidência da região.

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