Um plano de contingência está sendo elaborado para minimizar o impacto nos passageiros.
O futuro do serviço de trens na Região Metropolitana do Rio de Janeiro está em jogo. A Supervia, empresa responsável pela operação, está em recuperação judicial e corre o risco de interromper suas atividades nos próximos meses se não chegar a um acordo com o governo do estado.
A Supervia acumula uma dívida de R$ 2,5 bilhões e alega ter caixa para apenas mais dois meses de operação.
Em maio, a empresa alertou a Justiça sobre a iminente falência caso o contrato de concessão não seja reestruturado até junho.
O governo do Rio, por sua vez, busca assumir o controle do serviço até o final deste mês.
No entanto, a burocracia para encontrar um novo operador pode levar até 180 dias, tempo que a Supervia possivelmente não terá.
Audiência
Para tentar encontrar uma solução para o impasse, a Justiça marcou uma audiência para o dia 27 de junho entre a Supervia e o governo.
Na audiência, serão discutidos os relatórios de consultores financeiros independentes que analisaram as contas da empresa e as alternativas para o futuro do serviço.
Plano de contingência
Na eventualidade da Supervia suspender suas operações, um plano de contingência está sendo elaborado para minimizar o impacto nos passageiros. O plano inclui medidas como:
- Fechamento de estações com menor movimento;
- Ajustes nos horários dos trens;
- Priorização de linhas com maior demanda.
As autoridades garantem que a segurança dos passageiros será priorizada em qualquer cenário.
O plano de contingência está sendo elaborado com a participação de especialistas em transporte e segurança pública.
Futuro Incerto
O futuro do serviço de trens no Rio de Janeiro permanece incerto. A audiência do dia 27 de junho será crucial para definir os rumos da Supervia e garantir a continuidade do transporte ferroviário na região metropolitana.