Pipito era apontado como sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, líder da maior milícia do Rio de Janeiro.
Em uma ação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), com apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), o miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como “Pipito”, foi morto em um confronto com policiais civis na sexta-feira (7).
Pipito foi encontrado na Favela do Rodo, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. Ao ser abordado, ele reagiu atirando contra os agentes, dando início a um confronto.
Ferido, ele foi socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.
Na ação, outros dois milicianos, que seriam seguranças de Pipito, também ficaram feridos e foram detidos. Um deles já tinha um mandado de prisão pendente. Ambos estavam fortemente armados e participaram do confronto.
O governador Cláudio Castro destacou a importância da operação e o compromisso do governo com a segurança pública:
– Nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso – enfatizou.
O secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, reforçou a mensagem: “Qualquer criminoso que tente dominar territórios e subjugar a população será alvo da Polícia Civil.”