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Servidores estaduais cobram 2ª parcela da recomposição salarial

Em ato organizado pelo Fosperj, dirigentes de sindicatos protocolaram um ofício no Palácio Guanabara pedindo o cumprimento da Lei 9.436/2021.

Um grupo de aproximadamente 30 dirigentes sindicais protocolou, na terça-feira (18), um ofício no Palácio Guanabara cobrando o pagamento da segunda parcela da recomposição salarial dos servidores do Executivo estadual, prevista para ser paga no primeiro bimestre de 2023. O ato foi organizado pelo Fórum Permanente de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Fosperj) em unidade com os sindicatos dos órgãos da segurança pública.

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Um acordo entre os poderes Executivo e o Legislativo, firmado com a aprovação da Lei 9.436/21 na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), garantia uma recomposição das perdas referentes ao período de setembro de 2017 a dezembro de 2022, a ser paga em três parcelas – nos anos de 2022, 2023 e 2024.

A primeira parcela foi paga em 2022. A segunda parcela, que hoje corresponde a aproximadamente 6,5%, seria paga no primeiro bimestre de 2023 e a terceira, no primeiro bimestre de 2024, juntamente com a reposição salarial do IPCA do ano de 2023. O acordo, no entanto, não foi cumprido este ano. Em janeiro, o governador Cláudio Castro concedeu aos servidores apenas 5,9%, referentes ao IPCA de 2022.

No ofício protocolado no Palácio Guanabara, os líderes sindicais apontam que o governo passou a ficar inadimplente com os servidores do Poder Executivo desde o final do segundo bimestre, enquanto os demais Poderes já pagaram a parcela para seus servidores em janeiro.

Ressaltam também que, apesar dos esforços, não foram procurados pelos representantes do governo para abrir diálogo ou mesmo apresentar uma justificativa ao funcionalismo estadual, e pugnam pelo pagamento da parcela devida e a instalação de uma mesa permanente de negociação no âmbito do Estado.

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