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RJ incentivará transição energética nos portos e transporte marítimo

Lançado nesta quarta-feira (26), Grupo de Trabalho de Negócios Oceânicos buscará alternativas para a redução de emissões de carbono.

O estado do Rio de Janeiro criou o primeiro hub corporativo do país com o objetivo de incentivar a transição energética dos portos e do transporte marítimo. Criado pelo Pacto Global da ONU e lançado na Casa Firjan nesta quarta-feira (26), o Grupo de Trabalho de Negócios Oceânicos será liderado pelo Porto do Açu e terá como objetivo buscar alternativas para a redução de emissões de carbono.

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Segundo o CEO do Porto do Açu, José Firmo, a descarbonização no transporte marítimo e nos portos se tornou uma estratégia diferencial no negócio. “Hoje, 90% das exportações passam pelo transporte marítimo. A atividade portuária vem mudando totalmente, para reduzir as emissões de carbono que vêm da navegação e correspondem a 3% das emissões de CO2 do planeta”, disse.

Uma das ações previstas será o mapeamento dos cenários nacionais e internacionais quanto à transição energética e descarbonização dos setores marítimo e portuário. O tema está na agenda da Ocean Stewardship Coalition, a cargo da equipe global de Oceano do Pacto Global, baseada na Noruega.

Potencial para energias renováveis

CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, Carlo Pereira enfatizou a vocação natural do Brasil para liderar uma transição econômica baseada numa nova matriz energética. Ele destacou o bom entendimento entre os setores empresariais e as entidades civis para a busca de um desenvolvimento com soluções sustentáveis.

– Quando nos comprometemos com a descarbonização das atividades marítimas, é importante olhar para este Grupo de Trabalho dentro de um contexto maior. O estado do Rio tem grande potencial para o desenvolvimento de hubs de energia a partir do gás natural e energias renováveis, como hidrogênio verde, solar e eólica offshore, que levam a uma menor pegada de carbono dos nossos produtos – comentou o 1º vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.

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Representando o Cluster Tecnológico Naval, o almirante Ilques Barbosa Júnior salientou que o planeta não sobreviverá sem a sustentabilidade. “Ao longo de muitos anos, observo cada vez mais a degradação de oceanos, encontrando dejetos em alto-mar. Precisamos encarar o planeta como um organismo vivo, essencial para a sobrevivência humana”, disse o almirante.

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