O aumento de temperatura e o o mês de janeiro com muito chuvas são os principais fatores para a proliferação do mosquito aedes aegypti.
A dengue está fora de controle na cidade do Rio de Janeiro. Em apenas um dia de janeiro, a rede de saúde da prefeitura registrou 362 internações por causa da doença, o maior número da série histórica iniciada em 1974. O recorde anterior era de 2008.
O município vive uma epidemia da doença, com cerca de 10 mil casos em janeiro, quase metade dos 22.959 registrados em todo o ano de 2023.
Ainda não há mortes confirmadas em 2024, mas três óbitos estão sob investigação.
A curva de casos, que historicamente tem os piores cenários entre março e maio, já apresentou grande inclinação em janeiro, superando incidências de epidemias passadas. As autoridades projetam um cenário ainda pior para 2024.
O aumento de temperatura e a grande quantidade de chuva são apontados como os principais fatores para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Medidas de combate à epidemia:
- Abertura de 10 polos de atendimento para casos de dengue;
- Montagem de 150 centros de tratamento e hidratação em unidades de saúde;
- Vistoria compulsória em imóveis fechados ou abandonados.
A Prefeitura pede a colaboração da população para eliminar os criadouros do mosquito e evitar a proliferação da doença.
Sintomas da dengue:
- Febre alta;
- Dor de cabeça;
- Dor atrás dos olhos;
- Dor no corpo e nas articulações;
- Prostração;
- Mal-estar;
- Manchas vermelhas pelo corpo.
Em caso de sintomas, procure atendimento médico o mais rápido possível.
Situação no estado e no país:
- 17.437 casos prováveis de dengue no estado do Rio nas quatro primeiras semanas de 2024;
- 2 mortes confirmadas: uma em Itatiaia e outra em Mangaratiba;
- Ministério da Saúde lança Centro de Operações de Emergência para controle da epidemia;
- Vacinação contra a dengue para 521 municípios selecionados começa na próxima semana;
- Prioridade para jovens de 10 a 14 anos.