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Reuso de resíduos de dragagem dá ao Porto do Açu certificado sustentável

O certificado internacional foi para o projeto de transformação de resíduo de dragagem, no Porto do Açu, em bloco para construção civil

O projeto Gestão dos Canais de Navegação Portuária e Reutilização do Material Dragado no Porto do Açu foi certificado na categoria ‘Supporter of Working with Nature(Defensor do Trabalho com a Natureza – tradução livre) pelo PIANC World Association for Waterborne Transport Infrastructure, associação que reúne especialistas em obras costeiras e portuárias de vários países do mundo.

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A certificação comprova a eficiência do projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação do Porto do Açu iniciado há cerca de dois anos com a participação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), da startup Argonautica e da empresa Microars.

O modelo de economia circular ambientalmente sustentável e de dragagem eficiente se tornou um benchmark para todo o setor portuário.

Juliane Carneiro, coordenadora de Inovação do Porto do Açu, destacou a importância do Cais Açu Lab, um ecossistema implementado pelo Porto dedicado à pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Segundo ela, essa iniciativa facilita a criação de uma rede essencial de conexões para o sucesso do projeto, além de posicionar o Porto do Açu como um catalisador de iniciativas internacionais voltadas para a adoção de práticas sustentáveis e o apoio a outras iniciativas de infraestrutura de navegação com elevados padrões ambientais.

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– O objetivo era estudar as características do material retirado do fundo no processo de dragagem, entender o ambiente a que está inserido e realizar um melhor gerenciamento desse material e dessa obra necessária aos portos – explicou Juliane Carneiro.

A coordenadora de Inovação do Porto do Açu comentou ainda que projeto também se destinou a pesquisar possibilidades eficientes e ambientalmente favoráveis para a lama, sedimento comum em corpos d’água, como rios, lagos, portos e canais.

De acordo com o Porto do Açu, foram realizados estudos desde a navegabilidade em lama fluida, apoio ao desenvolvimento de ferramenta de calado dinâmico a projetos de economia circular.

Em relação ao último, o material retirado passou por uma série de testes até resultar na fabricação de blocos de encaixe, argamassa e estudos de intertravados que podem ser usados pela construção civil.

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Como detalhou a coordenadora de inovação, o projeto de navegabilidade em lama fluida também foi submetido e selecionado pelo edital de Empresa Inovadora do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPQ), cujo aporte financeiro custeia exclusivamente as bolsas de pesquisa.

Atualmente, são 12 bolsas ativas e com pesquisadores selecionados na região Norte Fluminense.

– Já temos testes da argamassa, o protótipo do bloco de encaixe pronto e estamos testando a execução do bloco intertravado. Agora começaremos as próximas etapas no avanço do projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação – conclui Juliane Carneiro.

*Com Porto do Açu

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