Com licença de instalação já emitida, o Porto Central deve iniciar suas obras este ano, impactando a economia do Norte Fluminense e Espírito Santo.
Uma nova fronteira de negócios está se abrindo na divisa dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, com potencial de impactar a economia de municípios limítrofes, como Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana. É o Porto Central, que já conta com licença de instalação emitida pelo Ibama. A expectativa é que o empreendimento gere 4 mil empregos diretos.
Com as obras previstas para começar este ano, a TPK Logística – responsável pelo porto – iniciou uma série de reuniões com a população de municípios próprios para explicar a primeira fase do projeto. Nesta terça-feira (11), o encontro vai acontecer no auditório da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), de 20h às 22h.
Instalado no município de Presidente Kennedy (ES), bem próximo à divisa com o estado do Rio, o Porto Central ocupará uma área de aproximadamente 2 mil hectares, acomodando vários terminais de grande escala ao longo de 10 quilômetros de berços e píeres. Com até 25 metros de profundidade, ele estará apto a receber os maiores navios do mundo, tais como VLCCs e Valemax, que têm capacidade de até 400 mil toneladas.
Segundo a TPK, será um complexo industrial portuário privado multi-propósito desenvolvido no modelo de condomínio, no qual os empreendedores são responsáveis pela construção, manutenção e administração da infraestrutura portuária, terrestre e de utilidades. Os clientes arrendarão áreas para a implantação de suas respectivas indústrias e terminais – um modelo que reduz o investimento global e os custos operacionais. Sob o conceito de cluster, o Porto Central atenderá os setores de óleo e gás, geração de energia, agronegócio, carga geral, contêineres e minerais, além de ser uma base de apoio para estaleiros e indústria offshore.
