A área de proteção que integra a Mata Atlântica abrange seis municípios da Baixada Fluminense e Região Serrana no Rio de Janeiro.
Em uma ação conjunta no último domingo (23), a Polícia Federal (PF) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) deflagraram a Operação Tinguá I.
O objetivo é desarticular uma rede de caçadores ilegais que atuava na Reserva Biológica do Tinguá, área de proteção integral da Mata Atlântica que abrange seis municípios da Baixada Fluminense e Região Serrana no Rio de Janeiro.
Investigação meticulosa – A operação é fruto de um ano de investigação meticulosa conduzida pela Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu. O foco: caçadores que colocavam em risco a rica fauna local.
Na ação realizada, equipes da PF e do ICMBio cumpriram mandado de busca e apreensão domiciliar, autorizado pela Justiça Federal.
O resultado foi a apreensão de:
- 14 trabucos calibre .28, armas de fogo artesanais usadas na caça ilegal;
- 2 armas calibre .32;
- Mais de 100 munições;
- 2 aves nativas da Mata Atlântica;
- Carcaças de animais silvestres como tatu e paca.
Além das apreensões, os ranchos de caça utilizados pelos criminosos dentro da Reserva Biológica do Tinguá foram destruídos.
Um suspeito foi detido e levado à Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu, onde foi autuado em Termo Circunstanciado de Ocorrência. A investigação continua para identificar e responsabilizar outros envolvidos.