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Petrobras perde R$ 33 bi com demissão de Jean Paul Prates

A notícia foi comunicada, pessoalmente, a Prates, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última terça (14).

Até a tarde desta quarta-feira (15), a Petrobras já perdeu R$ 33 bilhões em valor de mercado, após o anúncio da demissão de Jean Paul Prates da presidência da empresa, na última terça (14).

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A notícia foi comunicada, pessoalmente, a Prates, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A demissão ocorre em meio a polêmicas recentes sobre a distribuição de dividendos da companhia.

Essa perda é equivalente ao valor total das ações da Equatorial Energia, por exemplo, segundo levantamento de Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria.

As ações ordinárias da Petrobras, que dão direito a voto nas decisões da companhia, caíam 6,73% às 12h25, segundo informações do G1.

As ações preferenciais, que têm prioridade no recebimento de dividendos, registravam uma queda de 5,77%.

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Conflitos

Segundo informações apuradas pelo blog de Natuza Nery, o presidente Lula já havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois de uma série de desentendimentos com o governo, especialmente relacionados à polêmica distribuição de dividendos extras pela petroleira.

O ex-presidente da Petrobras já vinha tendo desentendimentos com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, há algum tempo.

De acordo com o blog de Andréia Sadi, Prates mencionou “intrigas palacianas” como motivo para sua demissão, alegando que não estava conseguindo entregar os resultados esperados pelo governo.

Jean Paul teria afirmado ao blog que respeita a decisão, mas que acredita que o presidente foi influenciado por intrigas palacianas.

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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou, em nota, logo após a notícia da demissão que ‘espera que o relacionamento construtivo desenvolvido ao longo de um ano e três meses da presidência de Jean Paul Prates seja mantido na gestão de Magda Chambriard, em favor do fortalecimento da Petrobrás, do crescimento do Brasil e do diálogo com os trabalhadores’.

Segundo o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, ‘as ideias de Magda Chambriard, especialista da área, coadunam com as da FUP em relação ao fortalecimento da indústria naval nacional, conteúdo local, ampliação do parque de refino’.

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