Publicidade

Petrobras incrementará setor naval com encomenda a estaleiro em Angra

Produção de módulos das plataformas P78, P80 e P83 no estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis (RJ), busca impulsionar o setor naval no país.

Em lançamento de estudo sobre a indústria naval brasileira, a Petrobras falou sobre a produção de módulos das plataformas P78, P80 e P83 no estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis (RJ), impulsionando o setor naval no país.

CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE

Quem deu a informação foi o presidente da estatal, Jean Paul Prates, a partir de um levantamento Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), lançado nesta quinta-feira (18), que mapeou 48 estaleiros brasileiros.

A constatação é que pelo menos seis destes estaleiros estão desativados e nove estão ativos, mas atualmente não têm demanda de projetos navais.

O levantamento mostrou que, entre os estaleiros ativos, mas sem demanda atualmente, estão os dois maiores do país: Enseada, na Bahia, e o Atlântico Sul, em Pernambuco. Juntos, eles têm capacidade para processar mais de 200 mil toneladas de aço por ano, que seria 40% da capacidade instalada na indústria naval brasileira.

Outro estaleiro de grande porte que está sem demanda é o QGI, no Rio Grande do Norte. Outro, o Brasa, no Rio de Janeiro, está desativado, segundo o IBP.

CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE

A Petrobras também participou da produção do levantamento.

O mapeamento mostra que cinco estaleiros atendem a projetos da Petrobras, inclusive quatro dos 13 grandes mapeados pelo levantamento.

Entre eles estão, além do estaleiro de Angra; a P79, no EBR, no Rio Grande do Sul; e a P82, no Jurong Aracruz, no Espírito Santo.

– Temos expectativas para a construção, em breve, da P84 e da P85. Essas [junto com a P82 e P83] são as maiores já construídas pela Petrobras com [capacidade de produção de] 225 mil barris/dia – disse o presidente da estatal, disse Prates.

CONTINUE LENDO APÓS A PUBLICIDADE

Ainda segundo ele, há ainda projetos de embarcações de apoio que serão contratadas em breve pela Petrobras.

Somente em 2024, serão 34 contratações, sendo 24 já anunciadas em abril. Dez serão anunciadas até o fim do ano.

Demanda naval

Segundo o presidente Jean Paul, a empresa, sendo a principal operadora petrolífera no país, tem uma responsabilidade como o pilar principal da demanda naval no Brasil.

Jean Paul afirma que “a indústria naval não é uma indústria antiquada, superada. Ela tem ciclos novos, que se renovam.”

– [Além do petróleo] vamos continuar precisando de barcos de apoio para as usinas eólicas offshore, para transporte de passageiros, logística”, disse Prates.

Prates defende, ainda, o resgate do indústria naval. “Temos que deixar de colocar esse rótulo de que resgatar essa indústria é coisa antiquada, com cheiro de mofo”, pontuou.

PAC da indústria Naval

O presidente da Petrobras também defendeu que o governo crie um Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Mar, para estimular a indústria naval.

– É preciso que governo, as entidades financeiras, Fundo de Marinha Mercante, todos participem desse processo também de financiamento dessa indústria. Uma demanda bem mapeada, contratos com agente extremamente sólido, com dinheiro garantido para investimento. Tudo isso não deveria ser difícil ter financiamento – disse Prates.

Publicidade
Publicidadespot_img
Publicidade

Posts relacionados

Publicidade
Publicidade