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Operação mira quadrilha que furtava combustível da Transpetro

A Operação Exagogi ocorreu simultaneamente em diversos municípios do Rio de Janeiro e de outros estados e denunciou à Justiça 27 pessoas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil, por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), deflagraram a Operação Exagogi contra organização criminosa que furtava combustível através de perfuração nos oleodutos da Transpetro.

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A operação, com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), ocorreu simultaneamente em diversos municípios do Rio de Janeiro e outros estados. Entre as cidades envolvidas estão Sapucaia, Cabo Frio, Macaé, Quissamã, Pinheiral, Bom Jesus do Itabapoana, Carapebus, São João de Meriti, São Gonçalo, São Fidelis, Campos dos Goytacazes e Nova Friburgo, além de bairros da capital como Centro e Campo Grande.

O GAECO/MPRJ denunciou à Justiça 27 pessoas pelos crimes de furto qualificado, organização criminosa e corrupção. Dentre os denunciados, estão os irmãos Marcio Pereira Gabry, Mauro Pereira Gabry e Marcelo Pereira Gabry, apontados como líderes da organização. Eles são responsáveis por manter contato com os demais operadores, realizar pagamentos e organizar os eventos criminosos. Também foi denunciado o policial militar Anderson Cordeiro Machado, apontado como braço armado da organização criminosa, responsável por informar oportunidades de menor vigilância policial.

Outro denunciado é Magnojai Rizzari Recla, conhecido como Magno, que emite notas fiscais e documentos essenciais ao transporte do óleo furtado. Ele também prestava consultoria sobre os materiais necessários para a derivação clandestina, utilizando seus conhecimentos técnicos obtidos na época em que trabalhava na empresa Vale do Rio Doce.

De acordo com a denúncia, os criminosos adquirem pela internet o material necessário para as derivações clandestinas, usando instrumentos de qualidade duvidosa, mangueiras inadequadas e indivíduos sem especialização para realizar as incisões nos dutos e retirar o material. Além do dano ambiental e patrimonial causado pela subtração de petróleo, há o dano material na reparação dos dutos pela equipe da Transpetro, com alto custo e tempo elevado. A identificação de derivações clandestinas ou perda de pressão nos dutos resulta na suspensão da atividade, minimizando os riscos de acidentes.

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