Na ação, foram apreendidas toneladas de suplementos falsificados que usavam o nome de marcas famosas para alavancar as vendas.
Em uma ação c contra a falsificação de suplementos alimentares, a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) deflagrou uma operação nesta terça-feira (20/02).
Os policiais prenderam em flagrante um dos integrantes da quadrilha e apreendeu toneladas de produtos prontos para venda.
As investigações tiveram início após uma plataforma de venda online denunciar à DRCPIM a comercialização de suplementos falsificados por alguns anunciantes em seu site.
Consumidores relataram a compra de produtos que prometiam benefícios como cura para cegueira, catarata e surdez, mas que se mostraram ineficazes e, em alguns casos, até mesmo perigosos à saúde.
Após trabalho de inteligência e monitoramento, os agentes da DRCPIM cumpriram mandados de busca e apreensão em diversos endereços vinculados à quadrilha, localizados em Parada de Lucas (Zona Norte), Duque de Caxias (Baixada Fluminense), Cabo Frio e São Pedro D’Aldeia (Região dos Lagos).
Na ação, foram apreendidas toneladas de suplementos falsificados de marcas famosas, além de insumos químicos, equipamentos e maquinário para produção de cápsulas em uma farmácia clandestina em Duque de Caxias.
A investigação revelou que os lucros da quadrilha eram tão altos que os criminosos estavam abrindo a farmácia para ampliar seus negócios.
Vida de luxo
Nas redes sociais, os integrantes da quadrilha ostentavam uma vida de alto padrão, com carros de luxo e outros bens materiais.
Essa ostentação contrastava com a realidade dos produtos que vendiam, que colocavam em risco a saúde dos consumidores.
Um dos investigados, responsável pela gestão das vendas, foi preso em flagrante durante a operação.
Os demais membros da quadrilha serão indiciados por associação criminosa, crimes contra saúde pública e crimes contra o consumidor.
Perigo dos suplementos falsificados
A Polícia Civil alerta para o perigo da utilização de suplementos falsificados, que podem causar danos irreversíveis à saúde.
Os consumidores devem adquirir esses produtos apenas em lojas confiáveis e verificar se a embalagem possui o selo do Inmetro e outros selos de qualidade.