O projeto “Do lixo ao luxo” trabalho”, realizado no Instituto Federal Fluminense, reaproveita celulares, computadores, smartphone e outros materiais.
Celulares, computadores, tablets, smartphones e TVs que não funcionam mais estão sendo transformados em objetos de decoração. O reaproveitamento do lixo eletrônico faz parte do projeto “Do lixo ao luxo”, desenvolvido no Campus Campos Centro do Instituto Federal Fluminense (IFF).
Segundo a professora do Curso de Automação e coordenadora do projeto, Nathalie Azevedo, os materiais utilizados fazem parte do resíduo eletrônico do IFF. Se fossem descartados em aterro sanitário, demorariam mais de 200 anos para se decompor na natureza. Com a opção do artesanato, eles se tornam uma alternativa para preservação ambiental e geração de renda, com estímulo à economia criativa.
– Com as teclas de um teclado a gente consegue dar um design assim de um relógio de parede. Ou fazer um porta-retrato e escrever o nome da pessoa também com essas teclinhas. A gente consegue pegar os gabinetes desses computadores, as placas que queimaram, a gente tira o miolo e faz disso uma estante para livros. A gente consegue pegar essa placa, utiliza o recorte delas e cria chaveirinhos – descreve Nathalie.
A iniciativa faz parte do programa “Jovens Talentos” da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Participam quatro alunas do IFF, sendo duas do Curso de Automação Industrial, uma do Curso de Técnico em Informática e outra do Técnico em Edificações. Elas vão ensinar as técnicas de transformação durante a Semana do Saber-Fazer-Saber, que vai acontecer no campus nos dias 30 e 31 de agosto.
– O nosso principal objetivo é fazer com que as pessoas que cheguem tenham essa ideia de que aquilo ali elas podem fazer na casa delas. E ser um negócio. Porque hoje a gente tem empresas que conseguem vender isso com preço – observa a professora, que pretende divulgar o trabalho nas redes sociais.
