Um ataque hacker invadiu o sistema de tecnologia do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, no último sábado (27).
A ação dos criminosos causou a suspensão temporária do serviço de radioterapia, que é essencial para o tratamento de pacientes com câncer.
De acordo com a assessoria de imprensa do Inca, os programas de segurança foram ativados, mas os serviços de tecnologia precisaram ser interrompidos para evitar danos maiores.
O ataque também afetou as marcações de consultas, que também estão suspensas. No entanto, as consultas agendadas estão ocorrendo normalmente, por meio de anotações manuais sobre a evolução do paciente e receitas feitas à mão.
As internações, cirurgias, sessões de quimioterapia e o funcionamento do centro de tratamento intensivo (CTI) também continuam normais.
O Inca informou que está trabalhando para restaurar o sistema de tecnologia o mais rápido possível. “Estamos acompanhando de perto o desenvolvimento do trabalho da equipe de TI para assegurar que o serviço ao público não seja prejudicado e as marcações possam ser retomadas”, diz nota divulgada pelo instituto.
A suspensão do serviço de radioterapia é uma preocupação para os pacientes, que podem ter o tratamento atrasado. O Inca informou que está trabalhando para encontrar alternativas para garantir a continuidade do tratamento.
O ataque ao Inca é o mais recente de uma série de ataques cibernéticos que têm atingido instituições públicas e privadas no Brasil. Em dezembro de 2022, um ataque hacker causou a suspensão dos serviços do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) por cerca de uma semana.