Programa Florestas do Amanhã está sendo executado em parceria com ONGs, empresas e comunidades locais.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro deu início, na última quarta-feira (23/05), à segunda fase do Programa Florestas do Amanhã, com a restauração de 150 hectares de Mata Atlântica nos municípios de Guapimirim, Magé e Cachoeiras de Macacu, no Recôncavo da Guanabara.
O evento de lançamento do programa contou com a presença de autoridades e cerca de 100 pessoas da comunidade local.
A iniciativa faz parte de um plano mais amplo que visa restaurar 440 mil hectares de Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro até 2050.
O investimento total no programa é de R$ 860 milhões, provenientes do Fundo da Mata Atlântica e do BNDES.
O objetivo do Programa Florestas do Amanhã é aumentar a cobertura florestal do estado em 10%, chegando a um total de 40% do território coberto pela Mata Atlântica.
Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, a restauração das florestas também ajudará a combater as mudanças climáticas, absorvendo CO2 da atmosfera e protegendo os mananciais.
O Programa Florestas do Amanhã está sendo executado em parceria com ONGs, empresas e comunidades locais. As atividades de restauração incluem o plantio de árvores nativas, a recomposição da flora e fauna e a recuperação de áreas degradadas.
– O Florestas do Amanhã é um programa muito importante para o Rio de Janeiro. Ele vai ajudar a preservar nossa Mata Atlântica, que é um dos biomas mais ricos do mundo. Além disso, o programa vai gerar emprego e renda para as comunidades locais – afirmou a prefeita de Guapimirim, Marina Rocha.
O Governo do Rio de Janeiro espera que o Programa Florestas do Amanhã seja um exemplo para outros estados do Brasil. O estado pretende compartilhar as experiências e boas práticas do programa com outras regiões do país.
A Mata Atlântica é um dos biomas mais importantes do Brasil. Ela abriga uma grande variedade de espécies de plantas e animais, além de ser fundamental para a regulação do clima e a produção de água.
No entanto, a Mata Atlântica está ameaçada pelo desmatamento, pela expansão urbana e pela agricultura.