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Firjan e Faerj debatem retomada do agronegócio no estado do Rio

Diagnóstico elaborado pela FGV Agro identifica forte queda na área plantada no Rio, mas também oportunidades.

Na manhã desta quinta-feira (12/05), representantes da Firjan e da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Faerj) se reuniram na sede da federação das indústrias para debater a retomada do setor do Rio. Em pauta, dados do primeiro módulo do “Diagnóstico do Agronegócio Fluminense”, realizado pela FGV Agro a pedido da Firjan e Faerj, que identificou forte queda na área plantada do Rio, mas também oportunidades de desenvolvimento da cadeia produtiva.

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O encontro ocorreu no gabinete da presidência da Firjan, onde estiveram o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira; o 1º vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano; o presidente do Conselho Empresarial de Agronegócios, Alimentos e Bebidas da Firjan (CEAAB), Antonio Carlos Celles Cordeiro; o presidente da Faerj, Rodolfo Tavares, além de técnicos das duas federações. O estudo revelou a atual situação do agronegócio fluminense – que ao longo de 25 anos, perdeu R$ 1 bilhão em valor de produção e teve a maior redução de área plantada do Brasil.

“Diagnóstico do Agronegócio Fluminense” foi apresentado no fim de abril durante a reunião do Conselho da Firjan, e é o primeiro passo na busca por um plano de ação para revitalizar as cadeias produtivas do agronegócio fluminense, tendo em vista que o Rio é o segundo maior mercado consumidor do Brasil. Agora os conselheiros vão eleger as cinco principais cadeias produtivas com o objetivo de se aprofundar nos dados e definir as propostas de políticas públicas e desenvolvimentistas em prol do setor.

Entre os dados destacados pelo Conselho estão o fato de que, entre 1995 e 2020, o Rio teve uma queda de -62,4% em sua área plantada – enquanto a média nacional aumentou em proporções semelhantes (+60,8%) –, a maior do país. Em termos de valor real de produção, o estado está na antepenúltima colocação (-32,2%). Um exemplo dessa queda – e do potencial fluminense – se revela em itens como ovos e leite, dos quais o Rio se tornou grande “importador” de outros estados. A produção fluminense é capaz de atender apenas 5,4% da demanda interna de ovos, e 15,4% da de leite – o que, por outro lado, demonstra o tamanho do potencial de desenvolvimento da agroindústria do Rio.

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