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Exportações no Norte Fluminense crescem 51%; SJB em destaque

São João da Barra foi responsável por 97% das exportações de óleos brutos de petróleo; Porto do Açu mostra força na economia da região.

O Norte Fluminense registrou aumento de 51% nas exportações da região – num total de US$ 3,8 bilhões em 2023. O acréscimo está relacionado ao crescimento de 85% nas vendas internacionais de São João da Barra (US$ 3,6 bilhões).

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São João da Barra foi responsável por 97% das exportações de óleos brutos de petróleo da região, produto que compõe a maior parte da pauta exportadora do Norte Fluminense. Os números foram divulgados pelo boletim Rio Exporta realizado da Firjan.

“É preciso que os governantes acompanhem o desenvolvimento do Porto do Açu, que está apenas no começo”, informou o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira, que destaca, ainda, os projetos que virão de energia renovável.

– São inúmeros projetos de energia renovável capazes de atrair novas indústrias, diversificar a economia e diminuir a dependência de petróleo, desde que o poder público atenda às novas reivindicações de melhorias na infraestrutura de acesso – ponutou.

Crescimento

Segundo os dados da Firjan, a corrente de comércio da região – total dos volumes de Importação e de Exportação – foi de US$ 5,3 bilhões em 2023, um crescimento de 49% quando comparado ao ano anterior.

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Com isso, o saldo comercial foi de US$ 2,4 bilhões. Além dos óleos brutos de petróleo, a região se destacou com as exportações de máquinas e aparelhos (US$ 20,2 milhões), que registraram um crescimento de 859%.

‘Os dados comprovam a importância do Porto do Açu para a economia da região e do país’, pontua a Firjan.

No ano passado, complexo portuário sanjoanense superou o Porto de Santos em número de acessos de navios – 6.377 contra 5.913 –, mantendo-se na segunda posição no país.

O resultado foi 20% maior do que em 2022, num recorde de 84,6 milhões de toneladas movimentadas. O T-Mult também diversificou o portfólio, movimentando cargas como briquete, soja, milho e sal.

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Expansão do Porto

O Porto do Açu está realizando obras de expansão do cais e a dragagem para implementação de um segundo berço de atracação para o Terminal Muticargas (T-Mult).

A conclusão dessa fase da expansão, prevista para o próximo semestre de 2024, permitirá a operação de dois navios de grande porte simultaneamente.

O cais operacional passará de 340 metros para 500 metros. A obra de dragagem, que teve início em fevereiro, garantirá que a totalidade do cais operacional tenha a mesma profundidade de calado que é de 13,1 metros.

Com isso, a capacidade de movimentação do terminal, já num primeiro momento, aumentará para 2,7 milhões de toneladas ao ano.

“Considerando também a expansão da área de armazenagem, poderemos duplicar essa capacidade de movimentação ao longo dos próximos anos, chegando até 5 milhões de toneladas, que é o que uma operação simultânea de dois navios possibilita”, detalha João Braz, diretor Comercial e de Industrialização do Porto do Açu.

O Norte Fluminense também teve um aumento de 42% nas importações, alcançando US$ 1,4 bilhão.

Com aumento de 94%, os EUA (US$ 492 milhões) permanecem como a principal origem das compras internacionais.

Nesse sentido, Macaé (US$ 795 milhões) se destacou com variação positiva de mais de 100% nos desembarques oriundos dos EUA em relação ao ano anterior, representando o principal destino dos produtos provenientes do país na região.

Estabilidade no Estado

O estado do Rio acumulou uma conta corrente de comércio de US$ 76 bilhões, apresentando um cenário de estabilidade em relação ao ano anterior, com crescimento de 3%.

O aumento de 4% nas exportações (US$ 49,7 bilhões) junto com a estabilidade nos valores de importação (US$ 25,8 bilhões), contribuíram para um saldo comercial superavitário em US$ 23,8 bilhões.

Excluindo a capital fluminense, as demais regiões do estado alcançaram US$ 25 bilhões em vendas internacionais, valor que representou 50% exportações de todo estado.

*Com Firjan

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