A cidade do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira (7) a primeira morte por dengue em 2024; 21 óbitos estão sob investigação.
A vítima é um homem de 45 anos que foi atendido na UPA do Complexo da Maré. O município já reconhece oficialmente uma epidemia da doença e está em estado de emergência.
A capital fluminense já registrou 13.550 casos de dengue em 2024, o que representa mais da metade dos casos de 2023 e quase o triplo de 2022.
As áreas mais afetadas são as regiões de Campo Grande e Guaratiba, na zona oeste, com 476 casos para cada 100 mil habitantes.
Para fortalecer o atendimento aos pacientes com suspeita de dengue, a Prefeitura do Rio está inaugurando dez polos de atendimento em diferentes áreas da cidade. Cinco já estão em funcionamento em Curicica, Bangu, Del Castilho, Campo Grande e Santa Cruz.
Mortes no estado
A morte no Rio se soma a outros dois óbitos já registrados no estado, em Mangaratiba e Itatiaia.
Até 5 de fevereiro, foram registrados 25.136 casos prováveis de dengue no estado, além de 21 óbitos em investigação.
A Secretaria de Estado de Saúde reforça a importância das medidas de prevenção contra a dengue, como eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, usar repelente e roupas que protejam o corpo
Alerta para os sintomas
O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, alerta que todas as pessoas que apresentem febre, dor no corpo e dor de cabeça devem procurar uma unidade de saúde para identificar se estão com dengue.
– O atendimento é crucial para o tratamento e é oferecido em toda a rede de Atenção Primária, não só nos polos. Esta é a única maneira de evitar o agravamento do quadro – destaca Soranz.