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Eólicas e hidrogênio criam novo ciclo energético no Norte Fluminense

Novas plantas de eólicas offshore e de hidrogênio vão atrair R$ 70 milhões em novos investimentos e gerar milhares de empregos para a região.

O estado do Rio de Janeiro poderá liderar o país rumo a descarbonização das suas fontes de energia. O Norte Fluminense dá um passo à frente para mudar a matriz energética da região.

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Em todo o país há 94 pedidos para projetos de instalação de eólicas offshore e de hidrogênio, com potência instalada de 234 KW (GigaWatts).

Destes, o Rio de Janeiro registrou 14 pedidos com potencial de gerar 24 GW, com investimentos na ordem de US$ 70 bilhões – em Campos, Macaé, São João da Barra e Rio das Ostras.

Esses recursos poderão se reverter em dinamização da economia fluminense e na demanda potencial por milhares de postos de trabalho ao longo da sua implementação.

Segundo dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), do total de projetos em energia eólica, Campos desponta com três e um aporte de US$ 14 bilhões.

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Já em São João da Barra sete projetos estão em licenciamento, totalizando US$ 32 bilhões em investimentos.

Rio das Ostras e Macaé têm quatro projetos e investimento estimado em US$ 19 bilhões.

Desafios

A Firjan aponta que o desafio reside na ‘gestão eficiente dessas fontes complementares a nossa matriz energética, viabilizando o desenvolvimento de novas cadeias fornecedoras‘.

Tudo isso sem deixar de lado a segurança no abastecimento, acessibilidade dos custos e justiça social, ou seja, inserindo esses novos projetos de maneira a não afetar a competitividade nacional”.

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Macaé Energy

O levantamento foi apresentado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro durante o Macaé Energy, onde foram apontados as oportunidades e os desafios para implantação de projetos de produção de novas energias no país rumo à descarbonização.

-O estudo mostra que é fundamental os poderes legislativo e executivo acompanharem esses investimentos.

Ao legislativo, é necessário avançar na ‘agenda verde’ e aprovar os instrumentos que garantem um ambiente de negócios propício aos investimentos.

E ao executivo, avançar nas questões de infraestrutura que visualizarão a chegada de novas empresas– disse o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.

Potencial fluminense

No Rio, caso os 24 GW sejam usados, por exemplo, para a produção de hidrogênio de baixo carbono, estes projetos teriam capacidade para produzir:

-114 mil kton/ano de hidrogênio com uma equivalência energética de 0,21 MMbpd (6% da produção nacional de petróleo);
-ou 42 milhões de litros de gasolina C por dia (33% das vendas do país);
-e/ou 45 milhões de m3/dia de gás natural (150% do consumo industrial de gás natural do Brasil).

Link aqui para baixar o estudo “Transição e Integração Energética no Rio”

*Com Firjan

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