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Cultura do café cresce 127% e gera empregos no estado do Rio

No Dia do Café (14), estado do Rio comemora o sucesso da cafeicultura, movimentando 300 mil sacas anualmente.

Nesta sexta-feira (14), Dia Mundial do Café, os produtores do estado do Rio de Janeiro estão festejando os avanços no setor. Em 2022, houve um aumento de 127% no faturamento anual comparado ao ano anterior. Parte deste sucesso deve-se ao trabalho desenvolvido pela Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio) e parceiros, que prestam assistência técnica de qualidade e valorização do produto.

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– A cultura do café no Rio de Janeiro vem movimentando a economia do estado, gerando emprego e renda, especialmente no interior. Olhamos para esse produtor com carinho, criando linhas especiais de crédito, além de dar condições para escoar a produção com projetos de infraestrutura e melhores estradas. É importante que o setor cresça ainda mais para que o estado continue avançando – destaca o governador Cláudio Castro.
O Rio de Janeiro produz anualmente 300 mil sacas de café, sendo a Região Noroeste a maior produtora do estado, com mais de 80% da produção. Os municípios de Varre-Sai, Porciúncula, Natividade e Bom Jesus do Itabapoana são os principais destaques. Nesses municípios, o café também movimenta o turismo, com diversos tipos de atividades culturais.

A cafeicultura da Região Noroeste está em plena expansão, inclusive, com uma estimativa de que tenham sido plantados, no ano de 2022, aproximadamente 3 milhões de pés de café, refletindo em uma área plantada de mais de 500 hectares. Na sequência vem a Região Serrana, com o equivalente a 14,8% da produção colhida e 12% do faturamento bruto estadual com a cafeicultura.

Neste cenário animador, várias atividades tem sido desenvolvidas pelo Estado junto aos produtores, como assistência técnica aos produtores rurais – desde a produção de mudas até a comercialização do produto final -, campanha de análises de solos e visitas de técnicos para falar sobre tecnologias aplicadas à cafeicultura.

– É realizado um trabalho em conjunto com a Emater-Rio, em prol do desenvolvimento do café aqui no nosso estado. A cafeicultura fluminense é referência em qualidade, nossos produtores podem contar com todo o suporte da pasta para ajudar no fortalecimento da cadeia produtiva do café – enfatiza o secretário de Estado de Agricultura, Dr. Flávio.

Linhas de crédito

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O governo do Estado do Rio de Janeiro disponibiliza o Agrofundo para os produtores rurais, com diversos segmentos – como o Rio Leite, para produtores de leite; o Rio Café, para os de café; o Prosperar, para a agroindústria; o Florescer, para produtores de flores; e o Frutificar, para produtores de frutas, entre outros.

O Rio Café é um programa de financiamento do Governo do Estado que financia até R$ 30 mil por produtor a juros de 2% ao ano e tem a linha de investimentos, onde o produtor pode implantar uma estrutura de secagem, por exemplo. A linha de custeio tem até 20 meses para pagar e o investimento até cinco anos.

O Programa Prosperar tem como base as legislações sanitárias e tributárias adequadas à pequena agroindústria, crédito para investimento e custeio, inclusão dos produtos no mercado formal, incentivos fiscais, incentivo à organização de agroindústrias, capacitação de produtores em processamento e gestão do empreendimento e inserção das propriedades nos circuitos de turismo rural. O programa financia até 100 mil, com cinco anos para pagar com carência de um ano e juros de 2% ao ano.

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