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Centro de Diagnóstico para Autismo atenderá 92 municípios do RJ

O espaço foi preparado para cuidar de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA); unidade que funcionará na Gávea, no Rio, tem capacidade para fazer 100 atendimentos por semana.

Em um marco histórico para a luta pela inclusão e pelo atendimento adequado às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Governo do Estado do Rio de Janeiro inaugurou nesta sexta-feira (5) o primeiro Centro Estadual de Diagnóstico para o TEA (CedTEA).

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Localizado na Gávea, zona sul da capital, o centro é resultado de um investimento de R$ 500 mil e inicia suas atividades na próxima semana, com capacidade para realizar até 100 atendimentos por semana.

A iniciativa integra as ações da Superintendência de Transtorno do Espectro Autista, criada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) em 2023.

Diagnóstico precoce e diferenciado

O CedTEA promete diagnóstico precoce e diferenciado para pacientes com autismo, especialmente crianças e adolescentes. O atendimento será realizado por uma equipe multidisciplinar composta por fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social, pediatra e neuropediatra, com a meta de realizar 20 atendimentos por dia.

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O tempo para o diagnóstico é estimado em cerca de cinco semanas após a regulação do paciente pelo Sistema Estadual de Regulação (SER), um período significativamente menor do que o encontrado em outros serviços.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, no ano passado, mais de dois mil profissionais participaram de inúmeros cursos voltados ao tema, especialmente para a aplicação da escala Modified Checklist for Autism inToddlers (M-CHAT), um instrumento de rastreamento precoce, capaz de diagnosticar o autismo em pacientes TEA até os 30 meses (2,5 anos de idade).

“Outro importante trabalho da Superintendência de Transtorno do Espectro Autista é o mapeamento de toda a linha de cuidado presente nos 92 municípios do estado”, pontuou o Governo do Estado.

Mães satisfeitas

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Mãe de um menino atípico de 8 anos, Monique Nogueira, 40, educadora e sócia do Instituto Como Assim Deficiência, ressalta que faz total diferença a intervenção precoce para o tratamento adequado e a melhora na qualidade de vida da criança.

– Graças ao diagnóstico feito antecipadamente meu filho hoje estuda, se comunica, além de ser ator. Tivemos a oportunidade de iniciar os tratamentos logo cedo e isso fez toda diferença – disse.

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