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Caso Marielle: delação incrimina deputado Chiquinho Brazão

Deputado federal é o segundo membro da família Brazão citado com possível participação no caso; delação de Ronnie Lessa foi homologada pelo STF.

O nome do deputado federal Chiquinho Brazão foi mencionado na delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, recentemente homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Brazão, cujo irmão é o conselheiro do TCE Domingos Brazão, é citado em relação ao assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Domingos Brazão também foi citado por Ronnie Lessa mas, neste caso, como o suposto mandante do crime. Até o momento, nada foi provado contra os irmãos.

Esta situação levou o caso a ser analisado pela Suprema Corte, dada a prerrogativa de foro privilegiado do parlamentar.

Em março de 2018 quando ocorreu o assassinato, Brazão, então vereador do Rio, prestou depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital, juntamente com outros parlamentares.

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De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a delação de Lessa é vista como uma fonte potencial de evidências para o esclarecimento do assassinato de Marielle.

Disputas territoriais

Uma das linhas de investigação destacadas está ligada a disputas territoriais na Zona Oeste do Rio.

Lessa teria afirmado que Marielle se tornou um alvo por sua defesa da ocupação de terras por pessoas de baixa renda, com a intenção de que o processo fosse supervisionado por instituições como o Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio e o Núcleo de Terra e Habitação da Defensoria Pública do Rio.

O mandante do crime, segundo as alegações, buscava a regularização de um condomínio em Jacarepaguá, sem considerar critérios de interesse social, visando transformar a propriedade em um empreendimento imobiliário.

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Desde 2018, especulava-se que o crime poderia estar relacionado a disputas de terra, com investigadores considerando a possibilidade de milicianos estarem preocupados com a interferência de Marielle nos negócios ligados à grilagem de terras.

Em resposta, a assessoria de Brazão afirmou que ele foi pego de surpresa pelas especulações envolvendo seu nome no caso e destacou que seu relacionamento com Marielle era “amistoso e pacífico”, compartilhando posições semelhantes sobre questões habitacionais na zona oeste do Rio de Janeiro.

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