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Brigadeirão Fatal: Psicóloga suspeita de envenenar empresário se entrega

Entrega de Júlia à 25ª DP (Engenho Novo) ocorreu após negociação, enquanto a mãe e o padrasto prestavam depoimento na delegacia.

A psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, se entregou à polícia na noite de terça-feira, após quase um mês foragida.

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Ela é a principal suspeita pela morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, encontrado morto em seu apartamento no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, no dia 21 de maio.

A investigação, que ganhou repercussão nacional, aponta para um crime cruel e meticulosamente planejado, com um detalhe macabro: um brigadeirão envenenado com analgésicos.

A entrega de Júlia à 25ª DP (Engenho Novo) ocorreu após negociação com a polícia, enquanto a mãe e o padrasto da suspeita prestavam depoimento na delegacia.

Ela entrou na delegacia de cabeça baixa, acompanhada de sua advogada, Hortência Menezes, e do delegado Marcos André Buss, que a levou até o local em uma viatura. Júlia não quis falar com a imprensa.

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O caso se tornou um verdadeiro drama policial desde o início das investigações. Luiz Marcelo foi visto pela última vez no elevador do prédio onde morava em 17 de maio.

Após sua morte, Júlia permaneceu no apartamento, utilizando o carro do namorado, frequentando a academia do condomínio e retirando um cartão de conta conjunta antes de deixar o local com uma mala e uma mochila.

O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em estado de decomposição no sofá do apartamento, após os vizinhos acionarem a administração do prédio por causa do odor. A polícia acredita que a morte tenha ocorrido três dias antes da descoberta do corpo.

Detalhes sombrios

A investigação revelou que Júlia comprou uma caixa de analgésicos com morfina 12 dias antes da morte de Luiz Marcelo, em uma farmácia na Zona Norte do Rio.

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O medicamento, comprado com receita médica, é apontado como a possível causa da morte.

A suspeita do uso do remédio para envenenar o empresário surgiu a partir do depoimento de Suyany Breschak, uma mulher que se apresenta como cigana e realizava trabalhos espirituais para Júlia.

Suyany, presa em 29 de maio, afirmou que Júlia confessou ter moído 60 comprimidos de analgésicos e os misturado no brigadeirão que serviu a Luiz Marcelo.

Relação Conturbada

A investigação revelou que o relacionamento de Júlia e Luiz Marcelo era marcado por instabilidade e conflitos.

Áudios encontrados no celular do empresário revelam que ele se sentia pressionado por Júlia para oficializar o relacionamento, que se intensificou em abril, quando ele a convidou para morar com ele.

Em um dos áudios, Luiz Marcelo lamenta a solidão e a falta de herdeiros, demonstrando o desejo por uma companhia.

O caso ganhou ainda mais complexidade com o depoimento de uma amiga de Luiz Marcelo, que revelou que ele se sentia pressionado por Júlia para oficializar a relação.

A investigação também analisou a movimentação financeira de Júlia, encontrando indícios de que ela utilizava o cartão de crédito de Luiz Marcelo após a morte dele.

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