O PIB do país subiu 2,9% no ano, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O agronegócio foi o grande motor da economia brasileira em 2023, com um crescimento recorde de 15,1%, o maior desde o início da série histórica do IBGE em 1995.
O desempenho do setor agropecuário foi impulsionado por uma safra recorde de grãos, como soja e milho, e por um aumento das exportações.
As vendas externas do agronegócio atingiram US$ 164 bilhões em 2023, um crescimento de 3% em relação ao ano anterior.
A indústria também contribuiu para o crescimento do PIB, com alta de 1,6%. O destaque foi a indústria extrativa mineral, que cresceu 8,4%, impulsionada pela alta dos preços do petróleo e do minério de ferro.
O setor de serviços, por sua vez, cresceu 2,4%. Os principais destaques foram os serviços prestados às famílias (3,1%) e os serviços de informação e comunicação (4,2%).
O consumo das famílias foi o principal componente da demanda interna, com alta de 3,1%. O consumo do governo também cresceu, 1,7%, enquanto a formação bruta de capital fixo (FBCF) caiu 3%.
Na comparação com o quarto trimestre de 2022, o PIB cresceu 2,1%. O resultado indica que a economia brasileira manteve o ritmo de crescimento no final do ano.
Para 2024, a expectativa é de que a economia brasileira continue crescendo, mas em um ritmo mais moderado. O Banco Central projeta um crescimento de 1,7% para o PIB este ano.
