Perspectiva para este ano é que haja redução da margem de lucro, dados do CNA indicam que uso de novas tecnologias otimizam custos no campo.
O ano de 2024 traz um grande desafio para os produtores rurais: aumentar os ganhos sem a necessidade de aumentar a área de produção.
Dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indicam que, apesar de o país ter batido o recorde na produção de grãos na safra 2022/2023 (322,8 milhões de toneladas), a margem de lucro foi menor.
Isso coloca como urgente a necessidade do uso de novas tecnologias para otimizar custos e tornar o agronegócio mais competitivo.
Segundo números do Projeto Campo Futuro, a margem bruta da soja, por exemplo, teve redução de 68% na safra 2022/23 em comparação com a safra anterior. Para o milho primeira e segunda safra, a queda foi ainda maior.
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O efeito também foi sentido na pecuária leiteira, onde a margem de lucro dos produtores foi 67,4% menor em outubro de 2023, em relação ao mesmo período de 2022. Na bovinocultura de corte, o sistema de ciclo completo teve uma queda de lucratividade de 48,7% na margem bruta.
Na análise da CNA, os custos elevados de produção e a queda no preço das commodities contribuíram para este cenário. Completam o quadro as incertezas sobre o cumprimento da meta fiscal, a aprovação da reforma tributária e o aumento da insegurança jurídica no campo (invasões de terra).
Para 2024, a perspectiva da entidade é que o cenário de margem reduzida de lucro permaneça. A confederação avalia que as alterações na temperatura média e nos índices de chuvas provocadas pelo fenômeno El Niño demandarão mais recursos para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Social (PSR).
Diminuição de custos
Diante do cenário de redução de lucros, um dos caminhos encontrados pelos produtores é a busca de novas tecnologias e práticas agrícolas para reduzir os custos na lavoura e no pasto e aumentar a produtividade.
Uma solução utilizada em várias fazendas é o Anodo Eletrônico Passivar, um equipamento que impede a corrosão em veículos, implementos agrícolas e estruturas metálicas, prolongando sua vida útil.
Desenvolvido com tecnologia brasileira, o Anodo Eletrônico Passivar utiliza a chamada “proteção catódica por filme condutivo”.
Um aparelho pouco maior que um telefone celular é implantado na superfície metálica, gerando um micropulso elétrico de baixíssima voltagem que impede a troca de elétrons entre a estrutura e o ambiente. Com isso, ele impede a ação corrosiva de forma definitiva, dispensando o uso paliativo da pintura industrial.
Passivar testado com sucesso no agro
Testes realizados em duas fazendas de Sinop-MT comprovaram a eficiência do anodo no agronegócio, indicando uma redução gradual no grau de corrosão.
O Anodo Eletrônico Passivar também teve sua eficácia comprovada em testes realizados no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf); e na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
O equipamento é certificado pelo Inmetro, EX e Eletrobras/Cepel.
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