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Ação integrada combate atuação de milicianos na Baixada Campista

Todos os alvos estão denunciados por extorsão qualificada, associação criminosa qualificada e associação para o tráfico de drogas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), a Polícia Civil, pela 134ª DP, e a Polícia Militar, pelo 8º BPM, deflagraram, na manhã desta quinta-feira (14/12), a operação Alerta Máximo.

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A operação visa cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços da Baixada Campista, no Norte Fluminense. O objetivo é desarticular uma milícia que tenta atuar na região.

De acordo com a delegada Natália Patrão, titular da 134ª DP, todos os alvos estão denunciados por extorsão qualificada, associação criminosa qualificada e associação para o tráfico de drogas.

“Há suspeita é de que o líder, de vulgo “Balbinot”, preso em Bangu IV, através de seus braços, estava oferecendo “serviço paramilitar”, ofertando segurança no lugar do Estado, aos comerciantes, ceramistas, empresários, e proprietários de terras da região, cobrando deles valores mensais, implantando uma espécie de ‘milícia privada’, porém dominada pelo tráfico. Para que as terras e empresas não fossem invadidas era necessário pagamento aos criminosos”.

A delegada complementou: “os órgãos de Segurança Pública não permitirão a expansão e manutenção desta conduta na cidade de Campos. Criminosos não se alastrarão como justiça paralela ou organizações paramilitares”.

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Ainda a pedido do GAECO/MPRJ, o Juízo da 3ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes determinou a transferência de Fernando Silva Balbinot para uma unidade prisional federal. Investigações de inteligência do GAECO/MPRJ revelaram que o criminoso tinha como meta instaurar uma milícia na Baixada Campista.

Extorsão e ameaça

As investigações, iniciadas em 2022, apontam que os denunciados integravam uma organização criminosa responsável por extorquir empresários da região. Os criminosos ameaçavam as vítimas com a divulgação de vídeos íntimos ou a divulgação de informações sigilosas.

Além da extorsão, a organização também atuava no tráfico de drogas. Os criminosos vendiam drogas em bairros da Baixada Campista e também transportavam drogas para outros estados.

A operação foi deflagrada após autorização da 3ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes. Até o momento, já foram cumpridos 10 mandados de prisão e 12 mandados de busca e apreensão.

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